Série Concertos Internacionais

Antonio Meneses, violoncelo
Cristian Budu, piano

Um dos mais brilhantes músicos da cena internacional da atualidade, Antonio Meneses abre nossa temporada 2019 ao lado do jovem pianista Cristian Budu. No programa obras de Bach e Villa-Lobos, numa homenagem aos 60 anos da morte do grande compositor brasileiro.

Ponto de encontro entre o Oriente e o Ocidente

Uma das formações sinfônicas mais famosas da China, a orquestra tem sua origem em 1952 e é atualmente dirigida pelo conceituado regente Cao Peng. Seus números são colossais: nos últimos 40 anos deu cerca de 3 mil concertos, muitos deles com a participação de compositores, regendo suas próprias obras, tendo como convidados instrumentistas e cantores de projeção internacional.

Além de sua formação instrumental, a Shanghai Philharmonic possui um grande e versátil coro. Seus programas trazem sempre os clássicos tradicionais do repertório ao lado de peças de compositores chineses. Apresenta-se com frequência em transmissões radiofônicas e televisivas, além de gravar para selos internacionais de áudio e vídeo. Recentemente a orquestra assinou contrato para a gravação de um número considerável de obras orquestrais chinesas, a serem lançadas em âmbito mundial.

Músicos jovens que tocam como profissionais!

Formada em 2012 pelo maestro Benjamin Zander, a orquestra tornou-se, em um curto espaço de tempo, um dos elementos culturais e educacionais mais importantes de Boston e cercanias. Estreou no Carnegie Hall de Nova York, com grande sucesso, em dezembro de 2013.

Apontado como uma das mais bem sucedidas formações de gênero no mundo, o conjunto é atualmente integrado por 112 músicos, cujas idades variam entre os 12 e os 21 anos, que são escolhidos através de um sério processo seletivo de audições. Praticamente todos os anos participam de turnês que levam seus jovens músicos a algumas das principais salas de concerto do mundo.

“Seus músicos tocam com uma maturidade e coesão bem acima do que se poderia esperar de sua idade. [...] Na Quinta Sinfonia de Shostakovich sua execução foi brilhante e fervorosa, enriquecida pelas cordas sedosas, metais robustos e solos eloquentes.” – The New York Times

“Para começo de conversa, as execuções foram geralmente excelentes, e assim o seriam se se tratasse de um conjunto profissional de adultos.” – James R. Oestreich in The New York Times

Sua assinatura são a destreza, colorido e vigor interpretativo

Pianista francês dono de vasta discografia, Alexandre Tharaud é natural de Paris, onde, aos 5 anos, foi introduzido aos encantos da música por sua mãe, então professora de dança na Ópera de Paris e pelo pai, cantor de operetas. Ingressou no Conservatório de Paris aos 14 anos. Aos 17 conquistava o 1º Prêmio de Piano. Teve aulas, entre outros, com Leon Fleisher e Nikita Magaloff.

A carreira de Tharaud deslanchou após obter o 3º prêmio no Concurso Internacional Maria Canals em Barcelona, e no Concurso de Senigallia na Itália, além do 2º prêmio no Concurso Internacional de Munique. Em 2005 The New York Times descreveu sua execução de Bach como “revigorantemente articulada e vividamente marcante”. Atualmente o pianista se apresenta nas principais salas de concerto da Europa, Américas e Ásia, seja em recital ou em concerto.

“Não houve nenhum momento insípido, e a gama de destreza e colorido, além de seu total entusiasmo, brilharam através de cada peça, burilada como uma joia” – Andrew Clements in The Guardian

“O cuidado de Tharaud na elaboração de programas, bem conhecida através de várias de suas gravações, caminha em paralelo a uma sensibilidade e profundidade interpretativa bastante eloquente para afastar a velha ideia de ser o pianismo francês brilhante, frívolo e superficial.” – Alan Artner in Chicago Tribune

Fundado em 2004 por seu diretor artístico Werner Ehrhardt, o conjunto segue a tradição da execução em instrumentos de época, o que não a impede de executar peças contemporâneas em instrumentos do século XX. L’Arte del Mondo trará como convidado o bandolinista Avi Avital, primeiro solista do instrumento a ser indicado ao Grammy clássico, e um dos maiores divulgadores do bandolim na atualidade, além de ser um dos maiores responsáveis pela ampliação do seu repertório.

Desde a sua fundação o ensemble vem se apresentando nos mais importantes festivais de música do mundo, tendo sua arte registrada por várias gravadoras, aí incluídas estreias mundiais e obras orquestrais, óperas e oratórios redescobertos. Já Avi Avital lançou mais de noventa composições contemporâneas, quinze delas a ele dedicadas. Artista exclusivo do selo Deutsche Grammophon, teve um de seus quatro registros, Vivaldi, premiado com o ECHO Klassik. Já gravou também para Naxos e Sony Classical.

“Tivemos uma aula musical sorridente de L'arte del mondo. Aqui estão músicos que não têm nada a provar, nada a fingir e nem sequer conseguem imaginar-se perfilando por meio da música. Nesse aspecto, eles alcançaram um verdadeiro triunfo.” - Le Devoir de Montréal

“Só nos resta louvar a orquestra L'arte del mondo que, sob a direção de Werner Erhardt, dialoga com a música de câmara e depois cria um som verdadeiramente sinfônico.” – NDR Kultur

A joia cultural do Principado de Luxemburgo

A formação sinfônica representa um elemento dinâmico da maior importância na vida cultural do Luxemburgo. Ela foi criada em 1933 como orquestra da Rádio Luxemburgo, apresentando-se, desde então, por toda a Europa. Em 2005 passou a ser a orquestra residente da Philharmonie Luxembourg. Sua reputação internacional foi consolidada a partir da precisão e musicalidade de seu diretor, Emmanuel Krivine, e de sua estreita colaboração com algumas das mais importantes personalidades musicais. É atualmente dirigida por Gustavo Gimeno.

O crescente destaque da Orchestre Philharmonique du Luxembourg vem sendo constantemente confirmado pela impressionante quantidade de prêmios outorgados às suas gravações. O conjunto é integrado por 98 músicos e apresenta uma intensa atividade cultural na região. Suas turnês já o levaram aos principais centros da Europa, Estados Unidos e Ásia. Os concertos da OPL são regularmente transmitidos pela Rádio Luxemburgo e pela European Broadcasting Union.

“… mas agora defrontamo-nos com uma nova edição da Orchestre Philharmonique du Luxembourg com seu jovem maestro Gustavo Gimeno, e os resultados são fantásticos. Gimeno compreende a sensualidade da partitura [Daphnis et Chloé de Ravel] e não deixa passar nenhuma oportunidade de nos encantar. [...] A orquestra está definitivamente à altura da tarefa de extrair os sons mais encantadores.” – Audiophile Audition

“Emmanuel Krivine e a Orchestre Philharmonique du Luxembourg oferecem um suporte bastante eloquente, tornando esta interpretação do Segundo Concerto de Bartók um respeitável competidor junto às melhores versões.” – Classical Net

Os mestres da interpretação barroca!

O conjunto, fundado em 1978 por John Eliot Gardiner, notabilizou-se pelo enfrentamento do desafio dos preconceitos quanto à intepretação da música barroca e clássica em geral, sendo hoje uma das mais importantes orquestras de instrumentos de época do mundo. Seu repertório vai de Monteverdi a Mozart e Haydn, inclusive de suas óperas, sempre com interpretações calorosas e incisivas, tendo-se apresentado em praticamente todas as grandes salas de concerto do mundo.

Ao longo dos anos 1990 a orquestra apresentou sete óperas da maturidade de Mozart e gravou todos os seus concertos para piano e sinfonias mais importantes. Mais recentemente, participou da aplaudida turnê que levou a trilogia das óperas sobreviventes de Monteverdi a toda a Europa e Estados Unidos, além de registrar, para o selo SDG, a Paixão Segundo São Mateus e o Magnificat de Bach.

“O conjunto foi brilhantemente preciso e poderoso.” - Daily Telegraph

“A imensa perícia da escritura de Mozart para sopros, trompa e violinos avulta nas execuções serenas e precisas das três últimas sinfonias do compositor apresentadas pelo English Baroque Soloists.” – Colston Hall, The Guardian

O refinamento francês em terras americanas

Desde a sua fundação, em 1934, a orquestra lidera a vida musical não só de Québec, como de todo o Canadá, conquistando uma invejável reputação internacional através da qualidade de suas muitas gravações e de suas turnês. Atualmente dirigida por Kent Nagano, a orquestra vem apresentando programas inovadores e ampliando sua conexão com a comunidade.

A sonoridade mundialmente louvada da Orchestre Symphonique de Montréal foi forjada ao longo dos anos por uma sucessão de grandes diretores musicais, como Igor Markevitch, Zubin Mehta, Rafael Frühbeck de Burgos e Charles Dutoit, que a dirigiu por quase 25 anos, e que foi um dos grandes responsáveis pela projeção internacional da formação. A orquestra realizou cerca de 100 gravações para a Decca, EMI, Philips, CBC Records, Analekta, ECM e Sony, assim como para seu próprio selo, acumulando cerca de 50 prêmios nacionais e internacionais.

“A orquestra se sobressaiu nos contrastes do quarto movimento [Concerto para Orquestra de Bartók], com as cordas canalizando paixões incandescentes e os metais transmitindo um prazer zombeteiro em suas irrupções. Nagano equilibrou as partes díspares da obra para criar uma espécie de excitação casual: essa peça famosa não soou previsível, nem forçada em seus efeitos únicos.” – Seth Colter Walls, New York Times

“Obviamente haverá comparações com as gravações mais antigas da Orchestre Symphonique de Montréal. Seja como for, Edward Greenfield afirmou a propósito dela na Gramophone: ‘A maior orquestra francesa do mundo, independente do que se pense em Paris,” - Audiophilia

O maior intérprete da monumental música russa

Considerado pelo público e crítica especializada um dos pianistas mais virtuosos técnica e musicalmente da atualidade, Nikolai Lugansky é um dos herdeiros natural da grande escola russa.
Primeiro prêmio do insuperável Concurso Tchaikovsky fez seu debut com a Berliner Philhramoniker sob a regência de Tugan Sokiev.
Considerado atualmente o maior especialista em autores russos, as gravações e apresentações de Nikolai Lugansky são vistas como definitivas pela mídia levando o público de todo o mundo ao delírio pela monumentalidade de suas interpretações.

Um brasileiro entre os grandes tenores do mundo

A carreira do jovem tenor paraense Atalla Ayan, de somente 30 anos, tem sido muito interessante. Depois de estrear na Royal Opera House de Londres, de se apresentar na Ópera de Stuttgart, no Teatro Carlo Felice de Gênova e no alla Scala, de Milão entre tantas outras prestigiosas salas de concerto no mundo este brasileiro, que figura hoje como um dos grandes do mundo, participará da Série Dellarte 2018. Um evento sem dúvida.
Aclamado pela crítica especializada de Nova York como uma das vozes mais poderosas dos últimos tempos, Atalla Ayan, de ascendência síria, é comparado como potência e carisma no palco ao grande Placido Domingo.

Uma orquestra com a perfeição suíça

Formação de reputação mundial, a orquestra foi criada em 1918 na cidade de Genebra por Ernest Ansermet que foi seu titular durante quase 50 anos.
Dirigida atualmente pelo britânico Jonathan Nott e pelo maestro convidado japonês Kazuki Yamada a orquestra congrega 112 músicos permanentes. A reputação do grupo foi construída graças a gravações históricas e à interpretação do repertório francês e russo do século 20.
Dirigida pelos mais importantes regentes dos últimos 100 anos, a Suisse Romande é um importante canal de difusão da perfeição da música desenvolvida na Suíça nas suas exibições nas mais importantes salas do mundo.

A grande tradição renovada

Fundada em 1981 por Helmuth Rilling, foi desde o início internacionalmente aclamada pela alta qualidade musical de suas apresentações e pela comunicação estabelecida com os ouvintes. De acordo com o fundador Rilling, “a música não deve ser confortável como percorrer um museu, mas fazer pensar trazendo inquietações e perguntas”.

Esta é uma das linhas de pensamento instigadas pelo grande maestro que fez a orquestra famosa pelas suas impecáveis apresentações. Ainda de acordo com Rilling, “cada apresentação dever se melhor do que o mais perfeito dos ensaios”.

A música de J. S. Bach é o coração pulsante da orquestra mas não se limita pela sua gloriosa obra tendo outros tantos trabalhos dos séculos 18, 19 e 20.

A perfeição na tradição renovada

Fundada em 1870, a grande orquestra da cidade de Dresden é um símbolo de resistência e tenacidade.
Grande propulsionadora de autores do romantismo alemão trouxe para seu palco além destes artistas os já expoentes Tchaikovsky, Dvorák entre tantos.
Pioneira nas turnês ao estrangeiro foi das primeiras a aportar nos Estados Unidos. Desde então a agenda da orquestra é carregadíssima de compromissos em todo o mundo sempre com os mais importantes regentes convidados. Atualmente Rafael Frühbeck de Burgos, é o maestro titular e diretor-artístico.

Uma madura orquestra jovem!

Criada em Frankfurt em 1974, a Junge Deutsche Philharmonie desempenha um papel fundamental na construção da carreira dos mais importantes estudantes dos conservatórios alemães. 
Esta formação de grande classe e envergadura mundial é dirigida com o meticuloso cuidado do regente britânico Jonathan Nott. Os mais de 100 componentes com idades que vão dos 18 aos 28 anos tocam com inacreditável frescor, entusiasmo e profissionalismo raros de serem encontrados nas orquestras jovens podendo sem dúvidas ser colocada dentre as melhores do mundo.

Quando talento beleza e elegância se juntam

Há duas Yuja Wang: uma, a grande e já consagrada pianista virtuose desde criança cuja técnica e inteligência musical faz as plateias do mundo vibrarem.
A outra Yuja Wang, fashionista cortejada pelos grandes da alta moda e da joalheria é um fenômeno das redes sociais. Um dos raros exemplos de casamento do grande dote artístico aliado à beleza e ao mundo fashion.
Apaixonada pelos românticos, Yuja domina como poucos o seu repertório imprimindo às suas interpretações a mais bela sonoridade e uma sensualidade dos nossos dias.